Minha morte está sendo lenta...
Todos os dias
A brisa bate no meu cabelo
Eu morro um pouco a cada dia
Sinto sua presença
Querendo transgredir
a minha existência
Querendo sabotar
A minha felicidade
A minha esperança é assolada
Toda vez que lembro do sonho
Toda vez eu esmoreço
Por algo que não faz parte
Da realidade ...
E eu não reajo
Fico estagnada em casa
Tomo meu café em silêncio
Depois de acordar tarde.
Todos saem para suas tarefas
Eu fico só
Ligo o rádio
Acho que me transmite Mensagens diretas
Faço algumas tarefas de casa
Cuido dos bichos...
Mas não estou construindo nada
Por isso morro a cada dia
Toda esperança é apagada
Quando desisto Por medo...
Medo de tentar e falhar
De não escapar do calabouço
Que existe na minha mente...